quinta-feira, 28 de abril de 2011

STF decidiu: a vaga de parlamentar pertence a suplente da coligação e não do partido.




Restabelecida a lógica, ontem a noite (27.04.2011), em votação significativa de 10 x 1, o Supremo Tribunal Federal (STF)  decidiu que a vaga decorrente do licenciamento de parlamentares deve ser ocupada pelos suplentes das coligações, e não dos partidos.


No fim de 2010 o STF com composição reduzida havia decidido que a vaga decorrente do licenciamento de parlamentar deveria ser ocupada por suplente de sua agremiação partidária e não da coligação que o elegeu, como habitualmente acontecia.

A Justiça Eleitoral ao proclamar o resultado das eleições e expedir os diplomas, relaciona tantos os eleitos quanto os suplentes pela ordem estabelecida na votação da coligação. O entendimento dado pelo STF no final de 2010 contrariava essa regra e estabelecia nova orientação, com reflexos nos parlamentos de todo o país.

No julgamento dessa última quarta-feira a corte com sua composição integral firmou o posicionamento do STF acerca da questão. A ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha, relatora dos processos, afirmou que se o quociente eleitoral para o preenchimento de vagas é definido em função dos votos obtidos pela coligação, assim,  os suplentes a serem alçados ao cargo no caso de licença do titular devem ser os que integraram a coligação. “Isso porque estes formam a única lista de votação que em ordem decrescente representa a vontade do eleitorado”, disse.    

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quarta-feira, 27 de abril de 2011

Suplentes: a vaga é do partido ou da coligação? STF decidirá a questão.


Pela primeira vez o Supremo Tribunal Federal com sua composição integral - 11 ministros - deverá se pronunciar sobre a titularidade das vagas dos suplentes. Afinal a vaga pertence ao partido ou a coligação?

Normalmente o Legislativo ao convocar um suplente, se baseia na lista dos eleitos elaborada pela Justiça Eleitoral que considera a ordem de votação extraída das composições das coligações, ou seja, a própria justiça, ao proclamar os eleitos, também indica os suplentes e nesse contexto não leva em consideração a sigla partidária, mas sim o número de votos de cada coligação.

Ocorre que no final de 2010 o STF em decisão com o quórum reduzido de ministros, entendeu que a vaga do suplente deve obedecer a ordem de votação dos partidos e não a da coligação.

Caso o entendimento seja mantido a decisão do Pleno do Supremo atingirá diretamente 25 parlamentares da Câmara Federal, além de refletir nos legislativos estaduais e municipais que adotam a mesma regra.

A solução definitiva da questão deverá revelar outras dúvidas. Curiosamente dos 25 deputados federais licenciados que foram substituídos por suplentes das coligações respectivas, 2 não têm suplentes do mesmo partido.

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segunda-feira, 25 de abril de 2011

TSE recebe consulta sobre validade da desfiliação partidária para criação de novo partido político.


Senador do PR-MG apresentou consulta ao TSE, distribuída ao Ministro Marco Aurélio com vistas a solução de questão trazida à luz nos últimos meses depois do anúncio da criação de um "novo partido" pelo Prefeito de São Paulo GILBERTO KASSAB.

A iniciativa que já conta com a adesão de diversos políticos de expressão na política nacional apresenta diversos pontos controvertidos, dentre eles o que é objeto da consulta formulada: 

“A justa causa para desfiliação partidária de titular de mandato eletivo, no caso de criação de um partido político (inciso II, parágrafo 1, do artigo 1 da Resolução TSE nº 22.610/2007), pressupõe obrigatoriamente a participação desse político no grupo fundador do novo partido, quer constando na ata de fundação da legenda ou podendo ingressar como apoiador da nova agremiação até o seu definitivo registro no TSE?”.

Pretende a consulta resposta para a indagação do alcance da efetiva participação do mandatário na formal constituição da nova agremiação, ou seja, a justa causa aproveitará a qualquer mandatário, independentemente de sua participação na criação do novo partido, seja na ata de fundação ou até o registro definitivo no TSE.

Vale lembrar que o TSE previu na resolução 22.610/2007 as seguintes hipóteses de justa causa para desfiliação partidária:

  • ·        incorporação ou fusão do partido;
  • ·        criação de novo partido;
  • ·        mudança substancial ou desvio reiterado de programa partidário; e
  • ·        grave discriminação pessoal.

Segundo a notícia no site do TSE, “de acordo com o senador, ‘não há um posicionamento consolidado do pleno deste Colendo Tribunal a respeito da necessidade ou não do mandatário participar do grupo fundador do novo partido político para a caracterização da justa causa a que alude o art.1°, parágrafo 1, II, da Resolução nº 22.610/2007”.


Acompanhe o andamento da consulta pelo site do TSE:  CTA 71031

domingo, 24 de abril de 2011

PPS vai ao Supremo para validar efeitos retroativos da Lei da Ficha Limpa


A notícia está no site do STF, o Partido Popular Socialista (PPS) apresentou Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) de nº 29, distribuída ao ministro Luiz Fux com vistas a validar os efeitos retroativos da Lei da Ficha Limpa.
O partido pretende ver confirmado seu entendimento de que os dispositivos da Lei Complementar (LC 135/2010) que tratam de inelegibilidades podem ser aplicados a fatos anteriores à vigência da norma, sem que isso cause qualquer prejuízo ao princípio da irretroatividade das leis e da segurança jurídica. Segundo sustenta, a inelegibilidade não seria pena, mas uma mera restrição ao direito de ser votado. 

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Boa Idéia ou Ressaca pré eleitoral?: "Kassab refuta número 51 para PSD por causa da marca de pinga"

Amigos,  acompanhamos nos últimos dias o anúncio da criação de um "NOVO" partido, mas até agora a empreita tem se mostrado com gosto mais parecido com o da "pinga" do número rejeitado pelo prefeito de São Paulo do que com o suave vinho que deveria celebrar a "grande tacada".

O pretenso novo partido ainda não existe e há gente (muita e boa gente por sinal) que duvida de sua criação em tempo hábil para as próximas eleições. Quem viver, verá...   

Vejam a última polêmica  envolvendo a "boa idéia" do prefeito Kassab.

Folha.com de 21.04.2011, por TONI SCIARRETTA
"Fundador do PSD (Partido Social Democrático), o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, disse nesta quinta-feira que não vai adotar o número 51 para a legenda por estar "muito associado" a conhecida marca de aguardente.

O número é um dos poucos ainda disponíveis para novos partidos e chegou a ser cogitado por entusiastas da legenda por ser de fácil memorização.

"51 é uma marca muito famosa", disse.

O prefeito disse ainda que não tem um número de sua preferência. Um dos discutidos é o 30.

"Existem alguns disponíveis. O 30 é um desses números, mas o momento da escolha do número é o momento quando concluir esse processo. O número 41 também não está disponível", disse.

Kassab evitou comentar a debandada de seis vereadores tucanos de São Paulo. A maioria deles deve seguir para a nova sigla.

"Eu não participo desse movimento. É questão interna do PSDB", disse.

"Estamos representados em quase todos os Estados. Aqui na Bahia, por exemplo, temos sete deputados federais, vice-governador, dez estaduais e dezenas de prefeitos", disse.
Kassab ainda minimizou o cancelamento da participação da presidente Dilma Rousseff no fórum de empresários de Comandatuba (BA).

Dilma havia confirmado presença, mas depois teria sido aconselhada a evitar um contato com empresários considerados hostis ao governo.

"Se ela viesse seria muito bem recebida. Não veio por um motivo de foro pessoal. Não é fácil a vida de presidente da República", disse."



sábado, 9 de abril de 2011

Encontro com o Governador - Vale do Ribeira - SP



Após ouvir dirigentes regionais de órgãos do Estado, prefeitos e representantes das áreas de turismo, agropecuária, comércio e indústria do Vale do Ribeira, o governador Geraldo Alckmin anunciou, na manhã desta sexta-fira (08.04.2011), em Registro, investimentos em obras e serviços que vão garantir melhorias na infraestrutura da região.
Alckmin autorizou o início das obras de recapeamento, segurança e de implantação da terceira faixa na rodovia Padre Manoel da Nóbrega (SP-55), entre Peruíbe e o acesso à BR-116 (Miracatu). Afirmou que o governo fará uma “experiência inovadora”, aplicando pavimentação ecológica na estrada que liga  Sete Barras a São Miguel (Serra da Macaca, passando pelo Parque Carlos Botelho) e garantiu que adotará medidas para o fortalecimento da regionalização do turismo, anunciando, inclusive, a intensificação do programa Melhor Caminho, da Codasp (Secretaria de Agricultura), para melhoria de estradas vicinais nos 23 municípios da região.
O governador também destacou a existência de linhas de crédito para financiar as principais atividades produtivas do Vale do Ribeira, por intermédio da agência de fomento Nossa Caixa Desenvolvimento. E se comprometeu a liberar recursos para a área da saúde, inclusive com reformas, ampliação do número de leitos e novos serviços no Hospital Regional Vale do Ribeira (HRVR).
Após fazer um diagnóstico da região, enfatizando que os piores índices concentram-se na questão da renda, o governador comparou a agricultura do Vale com a de Ribeirão Preto. “O hectare de banana na região vale muito mais que um hectare de cana em Ribeirão Preto, mas a banana aqui agrega 1,2%; em Ribeirão, a cana agrega doze vezes mais”, comparou, apontando a agroindústria como a saída para o Vale.

Romildo Jr - Governador Alckmin - Hélio - Deputado Samuel Moreira